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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

motos


Inicialmente especializada em equipamentos têxteis, a empresa japonesa a cidade de Hamamatsu, utiliza o do nome de seu fundador: Michio Suzuki.  No início da década de 50 teve que enfrentar uma dramática opção: ou diversificava suas atividades ou corria a risco de falência, pois sua área de produção - a qual já se dedicava há quase meio século — estava entre as mais duramente atingidas pela recessão econômica que se seguiu à II Guerra Mundial.
Fabricar ciclomotores também era um risco, sobretudo para quem não tinha qualquer experiência nesse campo. Mas a empresa decidiu apostar no caminho apontado por seus estadistas, que garantiam haver no Japão um amplo mercado potencial para veículos de transporte individual econômico. Apostou e ganhou: em 1952, a Suzuki lançava sua primeira bicicleta motorizada denominada "Power Free". Este veículo, era uma bicicleta com um motor de dois-tempos de 36cc acoplado. Tornou-se muito popular e foi muito bem sucedido. Em 1953  a capacidade do motor foi aumentada para 58cc no modelo "Diamond Free" que alcançou extraordinário êxito de vendas.  

domingo, 25 de julho de 2010

Ducati - O puro estilo italiano


1926 -
A família Ducati associou-se a investidores bolonheses para fundar a Società Radio Brevetti Ducati. O objetivo era produzir componentes para as transmissões de rádio, baseando-se nas patentes de Adriano Ducati. Começaram com o famoso condensador Manens e logo se seguiram outros componentes. A expansão foi rápida e logo conquistaram o respeito da indústria internacional.

1935- A empresa muda-se para um complexo extremamente moderno no centro de Bolonha. A indústria Ducati começou a extensão no estrangeiro. Abriram filiais em Londres, Paris, Nova Iorque, Sydney e Caracas. Asseguraram serviço direto e assistência à clientela nos grandes mercados mundiais.
1944 - A II Grande Guerra foi muito dura para a Ducati. As fábricas Borgo Panigale foram destruídas. Mas os irmãos Ducati não baixaram os braços. Durante a guerra estudaram e planejaram novos produtos e a introdução nos mercados no fim dos conflitos.
1946 - Em Setembro, na feira de Milão foi apresentado o motor auxiliar de bicicletas que se tornou o mais famoso do mundo: o Cucciolo. Em pouco tempo o Cucciolo transformou-se numa moto em miniatura. Graças ao seu sucesso, a Ducati afirmou-se no setor mecânico.
1952 - Nasceu a futurista Cruiser 175 cc com ignição elétrica e transmissão automática.

1954 - Chegou à Ducati aquele que seria um dos mitos do mundo do motociclismo: o engenheiro Fabio Taglioni. Professor em Imola, Taglioni já tinha construído motos de caráter técnico original e de uma performance assombrosa. O design Taglioni, avant-guarde e não conformista foi batizado nas corridas. Ao estrear-se na Ducati, o engenheiro tentou provar a qualidade das suas soluções. Participou em corridas de longa distância como a de Milão-Tarranto.

1956 - A Ducati produziu um modelo Tourist (110 km/h), um Special (120 km/h) e um Sport (135 km/h ).
1957 - No salão de Milão, a Ducati apresentou os três modelos, referidos anteriormente, e o modelo "América".
1958 - Produziu-se a "Elite" de 200 cc. Este ano marcou o triunfo do sistema desmodrónico que Taglioni estava desenvolvendo desde 1955. O projeto resultou na famosa Twin-cilinder de 250 cc, encomendada pelo piloto inglês Mike Hailwood. O inglês pediu especificamente uma máquina de performance superior.
1964 - O modelo de 250 cc tinha uma performance excepcional para a altura. O modelo influenciou diretamente os modelos "Scrambler" subseqüentes de 350 e 450 cc. O modelo Mach 250 que conseguia ultrapassar os 150km/h ganhou o coração dos amantes do esporte de todo mundo.
1968 - A Ducati enfeitiçou os aficionados do mundo de duas rodas com a 450 Mark 3D. Foi o primeiro modelo com distribuição desmodrónica e ultrapassava os 170 km/h.
1972 - Depois do sucesso das Scramblers no mercado americano no início dos anos 60, a Ducati aplicou a mesma fórmula ao mercado italiano, e obteve sucesso. O fim dos anos 60 coincidiu com o sucesso das maxibikes. Mais uma vez foi Taglioni que detinha a fórmula do sucesso. Em Abril, na corrida Imola 200 Miglia os pilotos Paul Smart e Bruno Spaggiari correram com a nova desmodrónica 750. Ficaram em 1º e 2º lugar. Nasceu a 750 Super Sport.
1978 - Mike Hailwood que cresceu com os modelos da Ducati volta a correr no Isle of Man Tourist Trophy, deixando estupefatos os fãns com a vitória na montanha. A moto era a Super Sport com 900 cc. Em reconhecimento a Ducati lançou a edição limitada 900 SS Mike Hailwood Replica
1983 - A Ducati foi comprada por Claudio e Gianfranco Castiglioni e passou a fazer parte do grupo Cagiva. Ficou nas mãos de dois grandes fãns de motos e competições que, juntos, levaram a Ducati aos triunfos da era de Superbike.
1988 - A Ducati expandiu-se no mercado de motociclismo. Apostou em novos modelos, aumentou a produção e intensificou o compromisso nas competições.
1993- O argentino Miguel Galuzzi concebeu a Monster. Surgiu uma Ducati com um caráter muito singular, despida de acessórios dispensáveis. Rapidamente este modelo se tornou uma lenda.
1994 - Nasceu a 916. A tecnologia, o estilo, a performance e a simetria chegaram ao auge. Mais uma vez foi criado o equilíbrio perfeito entre a forma e a função, lógica e emoção. A 916 foi nomeada a moto do ano pelas mais prestigiadas revistas do setor. Na mesma altura surgiu a Supermono.
1995- Apesar da inovação e dos sucessos nas competições, a Ducati entrou numa grave crise financeira. Os fundos da empresa foram drenados pelas outras companhias do grupo Castiglioni.
1996- A Ducati sofreu um take-over do Grupo Texas Pacífico. O fundo de investimentos americano trouxe o tão necessitado dinheiro e uma nova gerência internacional. Simultaneamente foi lançada a gama ST, permitindo a entrada no setor esportivo-turístico do mercado.
1997-1999 - A nova gerência em conjunto com a antiga equipe de engenheiros levaram novamente a Ducati ao sucesso. O grande modelo desta altura foi, sem dúvida, a Monster Dark. Tornou-se a moto mais vendida na Itália na altura. Em Março de 1999 a Ducati Motor Holding entra na Bolsa de Valores de Nova Iorque e de Milão.
2000- A MH900e torna-se a primeira moto a ser vendida exclusivamente pela net. Alguns meses após o início do ano, os entusiastas já tinham nomeado o modelo concebido por Pierre Terblanche como uma homenagem a Mike Hailwood. A Ducati baseia-se no sucesso da MH900e e funda a Ducati.com. É uma subsidiária independente que levará os sucessos da Ducati ao mundo cibernético.

História da Moto BSA (Birmingham Small Arms)

A BSA teve o seu início como fabricante de armas em 1854, numa associação de 14 fabricantes de fuzis de Birmingham que se associaram para vender armas na guerra da Criméia Em 1861 eles decidiram formar uma companhia chamada (Birmingham Small Arms) com sede em Small Heath.
Por volta de 1880 o mercado de armas declinou e a BSA começou a fabricar bicicletas e triciclos, apoiada na sua tradição de qualidade na fabricação de armas e aproveitando a expansão da venda desses veículos após a introdução dos pneus com câmara.
Em 1903 foi produzida uma motocicleta experimental que utilizava um motor belga Minerva fixado no quadro de uma bicicleta  de pedal. Em 1909 entrou em produção a primeira motocicleta totalmente fabricada pela BSA, com um cilindro vertical de 499cc, válvulas laterais e 3 1/2 hp.
Primeira BSA
Esta foi em seguida substituída pelos modelos de "flat tank" (tanque chato) que permaneceram em linha de 1914 a 1930, dos quais os mais famosos foram o modelo "K" com transmissão primária de corrente e secundária por cinto e o "H" que utilizava corrente nas duas transmissões.
 
 "H"                                  "K"
Em 1920 a BSA adicionou o modelo "E" com um um motor de 771cc em V para utilização com sidecar. A configuração em V ficou em linha por cerca de 2 décadas.




A primeira motocicleta BSA com válvula na cabeça foi o modelo "L" com 348cc lançado em 1924.




No início da década de 20, a BSA contratou o Engenheiro e projetista da Daimler chamado Harold Briggs que foi o responsável pela abandono do design "flat tank" no final da década de 20 e lançou os primeiros modelos esportivos da marca, incluindo em 1929 a popular S29 Sloper com 493cc com válvulas na cabeça cujo motor inclinado influenciou o mercado .
Em 1928 foi feita uma tentativa frustrada de lançamento do modelo A30 com motor de 2T que durou somente até 1930. .
                                                                           

Sucesso fez o lançamento em 1930 dos modelos  "B"  de 250cc e 350cc e os "S" de  500cc, linha de monocilíndricas com válvula lateral, sugeridos para trabalho e de longa durabilidade e os de válvula na cabeça mais esportivos.
                                                       
 
                                                                   250cc SV                       250cc OHV
Em 1933, a BSA inicia sua famosa série Star com as versões monocilíndricas que consagraram a linha Blue Star: a B32 250cc, L32 350cc e W32 500cc.



  
W32 500cc 1934
Em 1936 foi lançada a B1 com pequenas modificações da B32. Nesse mesmo ano foi encampada a fábrica de bicicletas e motocicletas  Sunbeam.  

É deste período uma das maiores e mais ousada jogadas do mundo motociclístico de todos os tempos, a contratação de Val Page. Page que havia iniciado sua carreira na Ariel, transferindo-se depois para a Triumph e finalmente para a BSA. Na BSA  projetou o grupo M de modelos equipados com motores de válvulas laterais lançando em 1937 a inigualável Empire Star M23, em 350cc e em 500cc. Em 1936 foram lançados os modelos de 250cc C10 de válvula lateral e o  C11 de válvula na cabeça, que ficaram famosos por sua resistência e durabilidade, ficando em linha até 1954.

                                               
                                
                                        Empire Star M23 500 cc ano 1937                  C11 1951
Quando a II Guerra Mundial de 1939-1945 veio, a companhia (agora com 67 fábricas) estava bem preparado para o aumento enorme da demanda por armas e munições mas também por motocicletas. Nada menos que 126,000 motocicletas M20 (primeiro lançada em 1937) de 500cc com válvula lateral foram fornecidos nesse período. No final da guerra a fábrica Ariel foi incorporada ao grupo.
   
Em 1946 foram relançadas as B31, agora com garfo telescópico mostrando o que poderia vir em termos de inovações no após guerra.
BSA B31 500cc 1947  BSA ZB31 1952 350cc
   B31 1949                 B31 1952
O ano de 1947 presenciou a introdução da Bantam, um dos maiores sucessos de venda da BSA. Era um um motor de 2 tempos com uma pequena capacidade de 125cc, cópia da DKW RT125 de antes da guerra cujos planos foram adquiridos como espólio dos vencedores. Em 1950 foi oferecido o modelo D1 com suspensão de pino oscilante como uma opção que foi mantida em produção até 1963. Em 1954 foi introduzido o modelo D3  com 148cc que ficou em produção até 1957. Em 1956 foi lançado o modelo D3 com quadro elástico.  Em 1958, começou a produção do modelo D5 com 173cc. Em 1971 foi fabricada a última Bantam (175cc).

D1 Bantam < big> 125cc
As motos eram oferecidas com opção de 4 modelos de comando, três opções de engrenagens de marcha, 4 taxas de compressão e uma variedade de tanques, guidons e escapamentos, sempre com o característico cabeçote de alumínio.
A DBD34de 500cc feita a partir de 1956 com melhor maneabilidade e amortecedores e freios melhorados foi a mais conhecida e a mais popular das Goldies, embora tenha muita  gente que ache que as 350cc eram melhores de conduzir. A 350cc foi fabricada até 1957 e a 500cc até 1963 com o modelo B34GS Catalina .

 A BSA também tinha um modelo “Vertical Twin” (motor de dois cilindros em paralelo) que fez história ao lado da Triumph pelo desempenho, confiabilidade e simplicidade. Este modelo tinha inegavelmente o toque mágico de Val Page, apesar de ter sido um design de outro mestre dos projetos: Bert Hopwood. A produção das big Twins teve início em 1946 com o modelo A7. Logo após Hopwood projetou outro sucesso de vendas, a A10 Golden Flash com 650cc e em 1950 e redesenhou a A7 500cc chamando-a de Star Twin, com a qual venceu o Maudes Trophy em 1952 pela excepcional resistência durante a corrida.  
                                                
Essas bicilíndricas foram substituídas em 1962 pelos modelos A50 e a A65 com motor monocasco (unit) com caixa de marchas e motor em uma única peça.  A A50 teve vários nomes, incluindo o de Royal Star.
A grande novidade ficaria por conta de uma A65 esportiva equipada com aros, garfos e freios da Gold Star, mas com  uma carburação montada com o que seria mais tarde chamado de carburação de corpo duplo (Dual-carb version) ou dois estágios: a A65L Lightning. As 650cc saíram de linha em 1972 e as 500cc em 1972.

Continuando sua escalada monopolista, a BSA comprou a fábrica de motocicletas da Triumph em 1951 tornando-se na época a maior fábrica de motocicletas do mundo,  
Em 1959 o modelo C15 de 250cc se tornou o primeiro modelo de 4 tempos a ter a caixa de marcha e o motor feitos em uma única peça (unit). A introdução de testes para a concessão de habilitação permitia aos aprendizes somente a pilotagem de modelos até 250cc, o que explica o grande sucesso deste modelo entre os jovens.
Durante os anos 60, a companhia acompanhava as inovações tecnológicas lentamente o que conjugado com a má administração levou a empresa a alguns fracassos célebres como o scooter Dandy de 70cc, os ciclomotores Beagle de 75cc e os triciclos Ariel-3. Os lucros despencaram de uma altura de 9 milhões de Libras para uns poucos milhares, para depois a empresa começar a apresentar prejuízos.
                                                               
                                                                 Dandy 1957          Beagle 1961
A BSA Rocket three foi uma tricilíndrica que apareceu na mesma época em que surgiram as Triumph Trident em 1969. O motor era basicamente o de uma Trident, só que inclinado 15° à frente, sendo que o quadro era um legítimo projeto BSA. A moto oferecia uma espécie de esperança para o futuro da BSA, mas sua produção em concorrência com a Triumph e o lançamento tardio da Fury, acabaram por determinar a quebra do gigante. Apesar do tamanho, a companhia provou não ser capaz de competir bem contra os Japoneses.

Uma 500cc "speed twin" remodelada foi lançada em 1968, a B44S Shooting Star.


Dando continuidade ao sucesso das Goldstar nas competições de trail, os modelos Victor, o 25SS, 50SS e o 50MX (cross) foram lançados em 1970.
Ainda no mesmo ano de 1970 a BSA teve um colapso financeiro e foi comprada pela Norton (cujo proprietário era a indústria de Manganês e Bronze), que a absorveu no grupo Norton-Villiers-Triumph em 1971.  O nome da marca foi finalmente abandonado em 1973.
Os direitos ingleses à marca BSA foram adquiridos pela família canadense Aquilini. A BSA co. foi vendida para uma companhia americana (Bill Colquhuon’s BSA Co.) que usou o nome para as motocicletas militares de motores rotativos e em um grupo gerador Bushman para países em desenvolvimento.
Em 1991, Andover Norton e o grupo BSA se uniram para formar a BSA Regal, e lançar um modelo de Gold Star, montado a partir de um motor Yamaha – a SR400 – num quadro tipicamente esportivo estilizado nos anos 50.
Fonte: http://www.motosantigas.com.br

História da Bimota



Massimo Tamburini vivia em Rimini na Itália no começo dos anos 70 e tinha um hobby muito particular que era de construir chassis de moto para pilotos locais que participavam de corridas em sua cidade. Em 1972 Massimo se juntou com Signor Bianchi e Mori para fundarem a BIMOTA MOTORCYCLE COMPANY. (BIMOTA é a união das iniciais dos nomes de seus fundadores)



O primeiro modelo da nova fabrica foi a Honda-Bimota HB1, fabricada em 1973, que usava além do motor Honda, a mesma proteção de Cromo-Moblibdenium que protegia o chassis da Honda CB 750 Four, como a suspensão Ceriani, tanque e banco esportivo e os freios Brembo, tudo isso foi adaptado das motos japonesas para a nova moto italiana.
Devido ao fato da Bimota construir suas motos manualmente, a procura era muito superior a demanda, iniciando assim uma grande fila de espera e um preço bem elevado para as máquinas italianas.

A Bimota iniciou sua participação em competições em 1973 com Amando Corecca com uma Bimota Paton 500cc. Essa moto tinha 65hp a 10.500rpm, mas não conseguia competir com as MV Agusta, Suzuki ou Yamaha da época. A Bimota começou a ganhar sua reputação mundial apenas em 1975, quando o piloto Johnny Cecotto venceu o Campeonato Mundial de 350cc com uma Bimota-Yamaha e logo no ano seguinte com Walter Villa que conseguiu vencer os Campeonatos Mundiais de 250cc e 350cc com a Bimota-Harley Davidson. Outro atrativo naquele ano foi a nova suspensão mono-shock da Morbidelli que a Bimota usou em sua 250cc.



Em 1976, os modelos de ponta já alcançavam os 260Km/h com 64hp e já eram equipados com refrigeração líquida. Também em 1976 a Bimota construiu a Aermacchi-Harley 500cc com refrigeração líquida, duas válvulas por cilindro e tinha 4 carburadores, graças a essas modernidades, conseguia alcançar 90hp. Essa máquina mostrou ser muito rápida mas também muito temperamental.
Com a encomenda de 50 chassis feita pela Suzuki para serem usados na TR 500, a Bimota ganhou muita notoriedade, pois essas motos conseguiam produzir 83hp a 9.000rpm, utilizavam rodas de magnésio, freios Brembo e suspensão Ceriani, seu peso a seco era de 121 Kg, e essas motos foram muito utilizadas pelo Governo Britânico, em sua Guarda Motorizada.

A Bimota começou a se popularizar como moto de rua em 1977 com a KB1 que era impulsionada por um motor Kawasaki de 900cc ou 1000cc DOHC Four.
Nos anos 90, a Bimota j fabricava suas motos com sua própria injeção eletrônica e outros vários componentes próprios para as 500cc tanto de pistas como de rua.
A Bimota é hoje uma das mais prestigiadas motos do mercado, sendo muito valorizada por ser uma moto praticamente produzida à mão, dando muita personalidade a essa brava máquina italiana.

História Aprilia


Aprilia
é um sonho realizado. O sonho de um entusiasta, Ivano Beggio, que cismou criar uma companhia no motociclismo, que se tornasse famosa pelo mundo a fora. E para atingir a fama, correr e ganhar é indispensável. Era certamente uma loucura, numa altura em que, umas atrás das outras, as grandes empresas italianas e britânicas começavam a desaparecer e a dar o lugar aos japoneses.
>>> As características mais marcantes da Aprilia são o gênio, a paixão, e a fé que Ivano Beggio compartilhava com os colaboradores mais próximos. Um espírito que marcou a equipe desde as primeiras motos manufaturadas, no final dos anos 60, em que cada peça foi montada com o coração, até aos dias de hoje, em que a companhia fez mais uma aquisição: a Moto Guzzi.
>>> A Aprilia começou a produção com a amico e a Daniela, as primeiras mini-scooters com rodas de pequeno diâmetro. Logo apareceu também a Colibri, mais esportiva e aerodinâmica, mas que obrigava o piloto a adaptar uma posição desconfortável. Nem assim estes produtos deixaram de ter sucesso. Mas as atenções logo se focaram numa nova estrela: a Scarabeo. Um modelo que revelou a primeira paixão de Beggio: o motociclismo.
>>>Em 1977 Ivan Alborghetti era um Valentino Rossi, que trouxe a vitória à Aprilia nas categorias dos 125 cc e 250 cc. Vitórias essas que provocaram um «boom» na produção de réplicas. Depois do campeonato italiano seguiu-se o campeonato do Mundo com Corado Maddii nos 125 cc e o japonês Torao Suzuki. No entretanto, a companhia lançou-se em outro sector muito satisfatório: o trial.
>>> Da experiência nas pistas nasceram atraentes motos de estrada, como é o caso da STX. Em 1985, graças ao acordo feito com a Rotax, o primeiro modelo de 4 tempos foi lançado. Nascia a ETX350, logo seguida da ETX 600.
>>> Sempre fiel ao espírito cerne da companhia, as participações esportivas estenderam-se para solos africanos em raids como o Pharaoh e o Dakar. Em 1985 a aventura em velocidade começou com Loris Reggiani. que ganhou o primeiro Grande Premio nos 250 cc com a AF1. A Aprilia estava a conquistar a cena internacional graças às características inovadoras, imagem e flexibilidade.
>>> Não demoraram a aparecer a Pegaso 600 e a Amico, a fácil e colorida scooter. Estes modelos vieram confirmar a aptidão da Aprilia para se antecipar às necessidades do mercado. Em 1993 foi lançada a Scarabeo 50, e em 1995 apareceu a única e fabulosa «'Moto», desenhada por Philippe Starck. Não é por acaso que se encontra em exposição no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. 1995 foi um ano em grande. Para o confirmar está o aparecimento da RS250, uma das esportivas com mais sucesso de todos os tempos.
>>> Entretanto, a companhia ganhou mais treze títulos no Campeonato pelo mundo.

HISTÓRIA DA AMAZONAS

Conhecida também como "MOTOVOLKS"

Amazonas 1987 - Um dos últimos 'MOTOSSAUROS"
A idéia de se construir uma motocicleta com motor VW, não foi exatamente iniciada com a Amazonas. No início dos anos 70, os mecânicos Luiz Antonio Gomi e José Carlos Biston, construíram uma máquina de 330 quilos com motor VW a ar de 1500 cc, cujo volante do motor fora aliviado, pois a moto, inicialmente, tinha a tendência de inclinar-se quando acelerada. 
O câmbio também era da marca alemã, tendo a marcha-a-ré em alavanca à parte, a fim de não confundi-la com as outras marchas, que eram acionadas pelo pé esquerdo, como em qualquer outra moto. A suspensão traseira tinha duas molas auxiliares, paralelas às originais e, na dianteira, contava com dois amortecedores de direção do fusca, que foram colocados lateralmente aos telescópicos dianteiros, enquanto o sistema de freios era composto por dois discos do Ford Corcel na frente e apenas um atrás, com pinças de VW Variant, sendo usado o cilindro mestre do Fusca. 
A estrutura foi feita com pedaços dos quadros de uma Harley e de uma Indian 1200 de 1950, enquanto a parte inferior foi construída artesanalmente e, incrível, foi aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP.
Posteriormente, para a fabricação do protótipo, que ostentava detalhes como o painel do Chrysler Esplanada e tanque em forma de caixão, os dois amigos instalaram uma oficina em São Paulo, na Av. Dr. Salomão Vasconcelos 668, e construíram mais três Motovolks, cujo paradeiro é, hoje, desconhecido.

Reportagem de época da revista "Duas Rodas"
Mas a história não termina aqui. Um grupo de São Paulo, a FERREIRA RODRIGUES, interessou-se pelo projeto dos mecânicos, então nasceu, em 1978, a lendária AMAZONAS, única moto com marcha-a-ré, que foi considerada na época, a maior motocicleta do mundo. Foi a maior febre em todo o Brasil, pois nesta época, não havia importação de motos no Brasil, e tínhamos de conformar-nos com algumas motos nacionais de baixa cilindrada. 
Deste modo, surgiu a "Amazonas Motocicletas Especiais - AME", empresa fundada em 15 de agosto de 1978, no bairro da Penha (SP). A produção dos modelos da marca iniciou-se, entretanto, apenas trinta e dois dias depois da criação da AME, que começou a construir os modelos Turismo Luxo, Esporte Luxo e Militar Luxo. A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de Corcel, Fusca, Caminhão Mercedes 608, Puma e Ford. 
Amazonas nos USA
Era uma moto superdimensionada e, por isso, era muito forte e durável, coisa não muito comum nos dias de hoje... Tanto que ainda é muito comum nestes dias, ver-se uma Amazonas com várias peças originais, em perfeito estado de conservação. Ela teve até um modelo a álcool, em 1978. Este modelo dispunha de carenagens integrais do motor, para mantê-lo em temperaturas mais elevadas. A Amazonas foi exportada para várias partes do mundo, inclusive para o Japão. Foram feitas diversas modificações durante sua existência, inclusive no chassis, suspensões, estética e motorizações, até sua total extinção, em outubro de 1988, sendo que cinco ou seis motos ainda foram montadas no ano seguinte, marcando assim, o fim do MOTOSSAURO.
Para se ter uma idéia, a Amazonas custava o equivalente a seis Hondas CG125, na época em que ela era fabricada (pesquisa feita pela revista moto show em 15 de abril de 1983). Nos dias de hoje, encontrar uma Amazonas original não é tarefa das mais fáceis, pois ao longo dos anos, seus proprietários fizeram várias modificações, tanto na estética como na mecanização. Existem hoje, Amazonas com injeção eletrônica de combustível. As pessoas que elaboraram a Amazonas, iriam ficar boquiabertas, ao ver estas motos ainda rodando (Fonte desta matéria e pesquisa, Revistas DUAS RODAS, MOTO TÉCNICA, MOTO SHOW).
Você sabia ?
Que a Amazonas Motocicletas Especiais, também produziu e exportou réplicas do clássico PORSHE 550 SPYDER, sendo que um exemplar continua rodando no Brasil ?
Depois de "criar" a Motovolks, que deu origem à Amazonas 1600, o mecânico e seu sócio resolveram fazer um novo modelo, sempre utilizando motor VW, porém com transmissão por eixo cardã. O resultado foi a BRASIL 1.600, que (NOTICIA DA ÉPOCA) "deverá entrar em breve em produção". Luiz Antonio acaba desligando-se do grupo FERREIRA rodrigues (AME AMAZONAS MOTOCICLETAS ESPECIAIS) e associando-se a Jacinto Del Vecchio, e, juntos, fundam a Técnica Paulista de Motos e Acessórios Fora de Estrada Ltda (TEPAMA). Com esta associação nasceu a BRASIL 1600. "A nossa idéia - conta Luis Antonio- foi fazer uma moto diferente do que já tinha sito apresentado até agora, uma moto mais moderna. Os modelos anteriores com mecânica VW são duros e têm problemas com excesso de peso, na Brasil diminuímos esse peso, fizemos um quadro elástico com uma balança traseira e criamos um sistema de freios mais racional, além disso, reduzimos suas dimensões para que pessoas com menor porte físico pudessem dirigi-la".


Reportagem de época da revista "Duas Rodas"

Para financiar o projeto, tanto Luiz Antonio como Jacinto, tiveram de desfazer-se de vários bens pessoais, e, com isso, puderam fazer o protótipo, contratando o serviço de terceiros apenas para as fundições e fresas. Terminada a esta fase do projeto, começarão a fazer contatos com empresários e caso seja fechado um negocio, a Brasil entrará em produção, com os modelos prontos dentro de quatro meses. (Relatos colhidos por JHFPORTO na época em que estas notícias eram divulgadas - "Impressões que tive ao ver a Brasil na época de seu lançamento" - José Horácio F. PORTO). -"Ela era uma moto muito bonita, grandalhona e inovadora, porque tinha transmissão por cardã, suspensão ceriane e outros detalhes bem atípicos do modelo, era novidade mas não saiu do projeto, porque ela acabou tornando-se a Kahena". A empresa Tepama, virou Tecpama, Técnica Paulista de Máquinas, e a BRASIL tornou-se KAHENA, moto moderna, bonita, mas com um grave defeito, uma mistura de estilos (sem estilo próprio), tendo sido uma moto que competiu com as importadas. A Amazonas tem um carisma muito grande e a Brasil e Kahena não conseguiu igualar-se a ela, embora a Kahena seja uma moto razoavelmente boa, estradeira, de baixa manutenção e razoavelmente forte, (relatos da imprensa na época).

KAHENA ST-1600

Conheça a maior moto nacional, com motor VW 1600 cc, exportada para o Japão e Europa. O primeiro contato com a Kahena "ASSUSTA". Seu porte grandalhão dá a impressão que somente um super atleta pode dominá-la. São 320kg. Felizmente, esta impressão logo se desfaz no momento de se posicionar sobre o banco. Apesar do estilo "touring sport", que lembra o desenho da Kawasaki ninja ZX-11, o guidon tem formato largo e alto, tornando a posição de pilotar bem próxima de uma custom. Perguntas mais freqüentes: 1) O motor é de fusca? resp: mais ou menos, porque parte do motor é alterada para receber um novo câmbio e um volante menor; 2) É difícil de de pilotar ? resp: não, ao contrário, com o centro de gravidade mais baixo em relação a uma moto comum, torna-se fácil de se equilibrar, mesmo em baixa velocidade; 3) tem marcha-a ré ? resp: sim, ajuda muito para estacionar: 4) Se cair ao chão, como fazer ? resp: se for parada, não há problema, pois ela não chega a deitar totalmente, ficando apoiada no protetor do motor, basta um empurrão para que ela volte à posição em pé: 5) Corre muito ? resp: na versão de 90cv, beira os 190km/h de velocidade máxima. A Kahena saiu três modelos 1) SS 1600 2) ST 1600 3) KAHENA CUSTOM 1600.



TMA - 1600 Renasce o Mito !
TMA - 400 kg de puro prazer ! Baseada no "Clássico imortal", a AMAZONAS, criamos a TMA 1600, com soluções técnicas modernas, mantendo as características e o visual que fizeram da Amazonas, o sucesso que é até hoje entre os aficionados do motociclismo. Trata-se de uma moto de grande porte, mas extremamente estável, mesmo a velocidades elevadas. 
Fonte TMAmotos

História das Motos, Competições...

 Mudam-se os tempos...
A História das Motos vai levar-nos numa viagem ao passado. Afinal, como começaram a surgir os grandes fabricantes de duas rodas? Seria este o negócio que queriam no início? Que dificuldades tiveram que passar? Existem sempre pormenores curiosos para descobrir... O Moto Esporte propõe-lhe uma incursão na História. Venha descobrir a "era jurássica" do mundo dos Motociclos!!!